Pular o café da manhã deixa um vácuo de nutrientes fundamentais ao corpo?

Quem pula o café da manhã deixa de ingerir nutrientes essenciais, desses que podem reduzir o risco de doenças crônicas, segundo estudo realizado na Escola de Medicina da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos.

Para a análise, foram analisadas informações dietéticas de 30 889 adultos maiores de 19 anos que participaram de um levantamento entre 2005 e 2016. Os experts compararam estimativas do que esse pessoal consumia com a ingestão recomendada de cada nutriente de acordo com instituições americanas. Vale dizer que 15,2% dos participantes relataram não fazer o desjejum.

Foi aí que os cientistas notaram que quem pula o café da manhã ingere uma quantidade menor de vitaminas e minerais. Substâncias como ácido fólico, cálcio, ferro, fósforo, além das vitaminas A, B1, B2, B3, C e D foram as que ficaram mais em falta entre quem acorda e vai direto para o almoço.

A ausência desses nutrientes se manteve mesmo ao observar a alimentação no resto do dia. Ou seja, esses indivíduos não conseguiam alcançar uma reposição mais tarde.

Para completar, segundo a publicação, a turma que não é fã de café da manhã tem a tendência de comer mais carboidratos, açúcares e gorduras ao longo do dia, sobretudo porque o hábito de petiscar se torna mais presente. Com isso, acabam ingerindo também um número maior de calorias diárias.

“Observamos que a pessoa que não come os alimentos típicos do café da manhã tende a não os incluir na dieta depois e, por isso, ocorre essa lacuna de nutrientes”, explicou o autor do estudo Christopher Taylor, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Ohio, em comunicado oficial da instituição.

Como exemplos, os estudiosos citam o cálcio de leite e derivados, a vitamina C das frutas e a combinação de fibras, minerais e vitaminas dos cereais fortificados.

Muitos estudos já avaliaram o impacto da falta do café da manhã entre crianças, indicando, por exemplo, uma maior probabilidade de problemas de concentração na escola. E, embora os adultos sempre escutem sobre a relevância dessa refeição, Taylor diz que agora começamos a ver as reais implicações desse hábito para eles também.

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